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22 mar.
2022

Por que as marcas estão optando por influenciadores fictícios?

As marcas estão, cada vez mais, realizando um esforço em tornar a sua comunicação mais humanizada através dos influencers virtuais que personificam a empresa, gerando uma proximidade e identificação maior com o consumidor. O próximo nível da humanização das organizações conta com o trabalho de diversos profissionais, pesquisando e construindo a personalidade desses influenciadores virtuais. Mas por que as marcas estão optando por influenciadores fictícios?

Aprendemos no marketing que missão, visão e valores da marca são pilares da construção do posicionamento. Com as redes sociais, não basta mais ter apenas uma sessão no site falando dessas informações, isso precisa ser mostrado quase que diariamente na comunicação da empresa com seus consumidores através dos mais diversos meios de mídia. Atualmente, com o marketing onicanal, ou omnichannel, as marcas precisam estar disponíveis onde os consumidores decidem comprar. Por isso, a internet, as redes sociais e até mesmo a TV, estão indo no sentido inverso de como era feito anteriormente. As marcas não estão mais preocupadas apenas em demonstrar a sua grandiosidade, mas sim ter um rosto. Mesmo sem ser carne e osso, ele aproxima os consumidores e os tornam co-criadores das histórias.

Muita pesquisa por trás de rostos virtuais conhecidos

Desenvolver uma persona que representa as características da organização requer uma pesquisa que cruze o perfil dos consumidores com aqueles que os influenciam.  Exemplos claros disso são influencers que já conhecemos como: a Lu, da Magazine Luiza, o Baianinho das Casas Bahia e a Nat da Natura. Todos reúnem atributos que facilitam o sentimento de empatia por parte dos entusiastas da marca e os aproximam com os novos clientes.

É claro que os gigantes ditam a vanguarda do marketing digital, já que possuem recursos suficientes para errar e ajustar a rota, criando influenciadores virtuais que são capazes de conversar com as pessoas da melhor maneira possível. Antes de criar uma figura virtual para ser o rosto da sua marca, há diversas práticas que podem ser implementadas e potencializadas no sentido de facilitar o reconhecimento e a participação do seu público na construção da entidade.

Equilíbrio nas conversas para atingir o alvo com sutileza

O caminho para personificar uma marca é lento, gradual e constante. Não adianta “forçar a barra” e empurrar uma figura goela abaixo da audiência.

Como dito aqui em cima, são as pessoas que, espontaneamente respondendo comentários e pesquisas, proverão os atributos necessários para formar alguém em total sintonia com o jeito de ser dos clientes. O tom de voz e o senso de oportunidade devem sempre guiar as conversas, evitando temas polêmicos e posições equivocadas.

É preciso personalidade para a marca ser realmente considerada

Diferente de um mascote, sem voz ou gostos, as marcas personificadas precisam mostrar algo além de conversas genéricas, entediantes e (no final das contas) impessoais. Um bom jeito de lidar com isso é temperar as comunicações com humor. Falar de situações que fazem parte da vivência dos seguidores de um jeito leve, descontraído e casual, aproveitando de maneira positiva os temas mais comentados da atualidade.

Frequência e consistência no discurso para ter o devido reconhecimento

Seguindo os preceitos da empresa, é possível criar um conjunto de características facilmente identificáveis para novas oportunidades e exaltadas pelos clientes mais fiéis. Sendo consistente no planejamento de comunicação é possível evitar boatos e disseminação de fake news sobre os produtos e serviços oferecidos pela organização. Mais que soluções, é preciso nutrir o sentimento de acolhimento, onde a marca possa ser amigável a ponto de partilhar os momentos bons e confortar os desafios e dores vivenciados pelas pessoas.

Mostre que é feito de e para pessoas

Por mais que os chatbots possam ajudar a esclarecer e atender ao público sem descanso, é necessário mostrar quem de fato faz tudo acontecer. As pessoas ao seguirem um perfil de uma marca nas redes querem ver tanto oportunidades quanto conhecer mais da sua cultura. Isso envolve interagir com pessoas de verdade nas conversas através de mensagem direta e nos comentários, mostrar um pouco da rotina de trabalho e eventos com a equipe.

Por que as marcas estão optando por influenciadores fictícios?

Construa a autoridade indo direto ao ponto

Uma prática que já foi muito utilizada foio uso de jargões e termos técnicos complexos para passar a noção de ser especialista no assunto. Ao contrário do que fazia o saudoso Chacrinha, seus contatos com as pessoas são para explicar, e não confundir.

Traduza palavras de outros idiomas e utilize uma linguagem mais comum ao universo dos seus clientes. Assim, você se aproxima enquanto afasta a impressão de que está tentando enrolar e vender dificuldade excessiva para coisas simples.

Garotas e garotos propagandas virtuais são uma boa estratégia?

Assim como o que difere o remédio do veneno é a dosagem, é preciso equilíbrio e precisão para aproveitar o que essa prática tem de melhor: responder de maneira positiva a qualquer hora, sem crises de imagem e indisposições naturais aos humanos. A modelagem 3D para desenvolver o avatar do influenciador virtual pode ser um investimento interessante para aqueles que já consolidaram uma imagem.

Só é possível chegar lá fazendo. O trabalho de construir um relacionamento de mão dupla com os seguidores é trabalhoso e gratificante na mesma medida. Quer colocar  a cara da sua empresa na cena virtual sem que ela seja apenas um rostinho bonito? Conte com a gente para conversar sobre os próximos passos!

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