2014
Cannes 2014: o que teve?
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O Brasil teve destaque nessa edição de Cannes. Principalmente no digital. Tivemos vários cases de sucesso pela Nívea, CNA, Fiat e VW. Confira os 5 cases mais premiados.
Painéis
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| Bono Vox foi! Foto: Eduardo Lopes / Meio e Mensagem |
Storytelling, a capacidade de se contar histórias e a geração de conteúdo em tempo real foram apontados como pontos que merecem atenção. As pessoas querem ouvir boas histórias independente do canal e meio.
A publicidade fica mais ampla, mais voltada para o bem comum e a melhora da qualidade de vida, não se limitando mais a comunicação e vendas e poderá atuar em educação, arquitetura e até agricultura (case Hakuhodo – Design da Vida).
A CEO do Yahoo disse que a experiência natural com os anúncios é o caminho mais rentável para a publicidade digital. Os anúncios nativos (native ads – formas de publicidade misturada a conteúdos e contextos relevantes ao usuário) são exemplos disso e podem ter mais sucesso que conteúdos editoriais. Destacou a rede de blogs Tumblr que disputa as verbas de Search e Social.
Para a representante do Facebook as pessoas amam compartilhar momentos e experiências e, para isso, basta dar a tecnologia. Disse que as agências ainda não estão preparadas para fazer ações customizadas e mesmo com o Whatsapp não ter opção de anúncio, pode ser uma oportunidade para campanhas criativas.
Tendências apontadas: ponte entre virtual e real, uso de robótica, música e livestreaming.
Mobile
O mobile também foi a estrela de uma campanha da Unilever, que transformou o dispositivo em mais um meio: uma rádio que levava música para uma população rural, mais exposta aos celulares do que aos meios tradicionais (só 20% eram cobertos pelos tradicionais). Mais do que virar o meio, o mobile era meio de maior penetração nesta população!
O Giragol foi o aplicativo premiado do Brasil. Criado para rede de restaurantes Giraffas, que consiste em uma disputa de pênaltis, o usuário é o atacante, o celular se torna o goleiro e o papel de bandeja do Giraffas vira o campo de futebol e a bola da partida.
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| Imagem: updateordie.com |
Youtube
Os CEOs da Vice e Dreamworks falaram sobre a queda da TV tradicional, sobre a plataformas como Youtube dominarem a proporção que os jovens de hoje (acostumados a esse meio) forem envelhecendo. As crianças não consomem conteúdo de TV e, sim, em tablets e celulares. As audiências infantis no Youtube só são superadas pela Netflix.
Fonte de pesquisa: http://cannes.meioemensagem.com.br/cobertura/2014/cannes.html


